Cinco pessoas foram presas em Guaçuí, na Região do Caparaó, acusadas de um crime bárbaro que ocorreu em abril. João Paulo Ferreira Purificati, de 39 anos, foi atraído para a casa de uma mulher, onde foi dopado e morto. Em seguida, os criminosos levaram seu corpo para o mato, onde foi queimado e esquartejado.
As prisões foram realizadas pela Polícia Civil na quinta-feira, no assentamento Luiz Neto, zona rural de Guaçuí, durante operação Don Juan, em referência ao apelido da vítima. Na ação, foram cumpridos cinco mandados de prisão temporária por homicídio e ocultação de cadáver. Também foi apreendido um carro que teria sido usado no transporte do corpo.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram no dia 25 de abril, dois dias após o desaparecimento de João Paulo. Ele foi visto pela última vez saindo em uma bicicleta, emprestada por uma amiga.
No decorrer das investigações, a Polícia Civil descobriu que uma das mentoras do crime foi a dona de um centro espírita, que teria procurado duas mulheres para atrair a vítima. Ela ainda teria entregado às suspeitas duas pílulas para ser diluídas na bebida de João Paulo.
Como combinado, elas entraram em contato com a vítima, que foi até à casa de uma delas para beber e conversar. A mulher aproveitou um momento de distração e colocou a pílula na bebida de João Paulo, que ficou desacordado.
A vítima foi atingida com um porrete e depois asfixiada com uma sacola plástica. Em seguida, o corpo de João Paulo foi enrolado em um cobertor e levado para o meio de uma mata, onde foi queimado e cortado em pedaços.
Foram presos duas mulheres de 41 e 36 anos e três homens de 54, 23 e 34 anos. Segundo a polícia, a morte estaria relacionada a um crime em Bom Jesus do Norte no qual João Paulo e a dona do centro espírita acabaram detidos. Redação Jornal Carangola
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