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Covid-19: Internações na faixa etária de até 12 anos dobram em Belo Horizonte

Em dezembro, foram sete crianças internadas nos leitos pediátricos com casos positivos da doença, número que subiu para 16 só nos primeiros dez dias de março


Em janeiro, o número cresceu para 60 casos internados com SRAG, sendo 8 confirmados para a Covid-19. Já em fevereiro, a estatística mais que dobrou e foram 132 registros de síndrome respiratória, sendo 15 positivos para o vírus. E só nos dez primeiros dias de março, a capital mineira teve 109 casos pediátricos de SRAG, com 16 confirmados para a doença.


O secretário disse que a situação é preocupante e alertou ainda que a faixa etária média de internações nas UTIs da capital está atualmente em 43 anos – no início da pandemia, os idosos eram os mais acometidos pela doença nos hospitais. "São casos com demanda de internação em UTI. Falar que não existem casos em crianças é desconhecer os números", declarou Jackson Machado Pinto.


Por isso, a prefeitura voltou a reforçar que, apesar das pressões, o atual estágio da pandemia impossibilita a retomada das atividades presenciais nas escolas. Desde março do ano passado, as aulas foram interrompidas e as atividades nas redes pública e privada acontecem de forma remota. Membro do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, o infectologista Carlos Starling lembrou que as variantes em circulação na cidade são mais transmissíveis e letais. "As pessoas acometidas são jovens e isso é de extrema gravidade", alegou o especialista.


Média de sepultamentos em alta


Na última quinta-feira, o infectologista Unaí Tupinambás, que também é membro do grupo, fez um alerta sobre uma eventual crise funerária na cidade por conta da piora dos indicadores da pandemia. O especialista voltou a falar sobre o assunto e disse que, caso a população não respeite as medidas de isolamento social, o problema não está descartado.


"A capacidade de enterrar ser menor que a demanda é uma coisa muito grande. Estamos falando disso há 30 das, a situação não é tranquila e BH pode colapsar", disse.

O secretário Jackson Machado enfatizou que, no ano passado, a média de sepultamentos diários nos cemitérios municipais de Belo Horizonte foi de 29. No dia 11 de março, o número subiu para 41 e, segundo o dirigente, 12 vítimas morreram por conta da Covid-19. "Como sempre, trabalhamos esperando o melhor, mas nos planejamentos para o pior. Por isso reforço a importância do isolamento, estamos copiando o que deu certo para evitar o que aconteceu em outros lugares do mundo", finalizou. Por LUCAS MORAIS

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