## Negativas à Transparência
No ano de 2023, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chocou a opinião pública ao negar nada menos que 1.339 pedidos de informações através da Lei de Acesso à Informação (LAI). Sob a alegação de conter dados pessoais sensíveis, o governo impôs um sigilo de 100 anos sobre os documentos requisitados, gerando controvérsias e questionamentos sobre a transparência das ações governamentais.
Casos Emblemáticos
Entre os pedidos negados, destacam-se questões de interesse público, como a agenda da primeira-dama, Janja da Silva, e os registros de visitantes nos Palácios do Planalto e do Alvorada. Além disso, a recusa em fornecer informações sobre os militares do Batalhão de Guarda Presidencial (BGP) presentes durante as invasões à Praça dos Três Poderes em Brasília levanta sérias dúvidas sobre a segurança e a gestão do governo.
Sigilo Internacional
A imposição de sigilo de 100 anos também se estende a telegramas diplomáticos do Ministério de Relações Exteriores e embaixadas, relacionados a casos sensíveis como o do ex-jogador Robinho e do empresário Thiago Brennand. Essas decisões levantam questionamentos sobre a legitimidade e a ética das relações diplomáticas do Brasil perante a comunidade internacional.
Responsabilidade Governamental
O levantamento realizado pelo jornal “Estado de S. Paulo” em parceria com o Datafixers.org revela que seis órgãos governamentais foram responsáveis pela maioria dos sigilos de 100 anos, evidenciando a abrangência e o impacto dessas decisões em diversas esferas da administração pública.
Transparência Ameaçada
A recusa em divulgar informações essenciais para a compreensão e a fiscalização das atividades governamentais representa um retrocesso no caminho rumo à transparência e à accountability. A manutenção desses sigilos perpetua a falta de confiança e a opacidade no exercício do poder.
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