Um juiz da Vara de Fazenda Pública de Araçatuba, no interior de São Paulo, foi afastado do cargo após ser acusado de agredir sua ex-esposa. A decisão foi tomada por unanimidade pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A vítima, que também é magistrada, sofreu graves lesões na coluna e edema no crânio em decorrência da agressão. Ela foi internada em estado grave e precisou passar por cirurgia.
O juiz nega as acusações e afirma que a ex-esposa se machucou durante uma briga. No entanto, a perícia médica constatou que as lesões da vítima eram compatíveis com agressão.
O CNJ também afastou o juiz da função de corregedor do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele está respondendo a um processo administrativo disciplinar e pode ser punido com censura, aposentadoria compulsória ou até mesmo demissão.
A decisão do CNJ é um importante passo para garantir a punição de crimes de violência contra a mulher, inclusive quando os autores são agentes públicos. É fundamental que todos os casos de violência sejam investigados e que os agressores sejam responsabilizados.
A violência contra a mulher é um problema grave que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. No Brasil, uma mulher é agredida a cada 7 minutos. É importante que as mulheres vítimas de violência busquem ajuda e denunciem seus agressores.
Existem diversos canais de denúncia disponíveis, como o Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência e a Delegacia de Polícia. As mulheres também podem buscar ajuda em ONGs e outros órgãos de apoio.
É importante que a sociedade se mobilize para combater a violência contra a mulher. Todos podemos fazer a nossa parte para construir um mundo mais justo e seguro para as mulheres.
Por @alexferreira.dna | Fique de olho!
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