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Polícia Federal de Juiz de Fora apreende material durante operações conjuntas de combate a fraudes

Foto do escritor: Jornal CarangolaJornal Carangola

Operações 'Prados' e 'American Dream 2' têm alvos em comum. Materiais apreendidos em Juiz de Fora, Brasília e Fortaleza serão periciados na sequência das investigações contra Fraudes a Caixa.


Documentos, celulares e computadores foram apreendidos durante as operações "Prados" e "American Dream 2", deflagradas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF) nesta terça-feira (16) em Juiz de Fora.


O objetivo é desarticular associações criminosas responsáveis pela prática de fraudes bancárias contra a Caixa Econômica Federal.

O material apreendido será periciado em busca de provas de quais crimes foram cometidos, desde quando e como eram as falsificações. Foram solicitadas medidas de quebra de sigilo bancário, para apurar o valor total do prejuízo causado às instituições financeiras. "São dois procedimentos diferentes, mas que devem caminhar juntos. O cumprimento simultâneo foi por que existiam alvos em comum. Para termos de investigação e de separação de provas foi melhor desta forma", explicou o delegado Gabriel Xavier, da Polícia Federal.


Foram cumpridos 15 mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal de Juiz de Fora: 13 na cidade mineira, um em Brasília (DF) e um em Fortaleza (CE). Os nomes dos suspeitos nem os de outras instituições bancárias que podem ter sido prejudicadas por eles não foram divulgados. A Caixa Econômica Federal informou, através de nota, que vem colaborando com as investigações da Polícia Federal e que manterá cooperação integral com os trabalhos. A assessoria do banco disse ainda que informações sobre eventos criminosos em suas unidades são repassadas exclusivamente às autoridades policiais.

Em Juiz de Fora, 11 equipes da Polícia Federal estiveram nesta manhã nos bairros Eldorado, Nova Era, Vila Ideal, Parque Independência, Centro, São Benedito, Bairro de Lourdes, Granbery, Santa Maria e Cidade do Sol.


O delegado explicou ainda que não houve prisão porque, até o atual levantamento, não foram identificados indícios que sustentassem o pedido. Alguns dos alvos nesta terça da "American Dreams 2" tiveram o envolvimento identificado só agora, por causa da investigação de documentos falsos da operação Prados. "Nosso foco foram as fraudes bancárias, aberturas de contas de empresas em nomes de fantasmas, utilização de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e documentos falsos para abrir contas e pegar empréstimos", contou.


Operação Prados

De acordo com o delegado Gabriel Xavier, foram seis alvos visitados pela equipe nesta terça, sendo que dois tinham dois endereços.


Segundo a Polícia Federal, o grupo investigado nesta operação é formado por um contador e por jovens empresários de Juiz de Fora. Eles usavam documentos falsos para constituir empresas fictícias em nome de “fantasmas” e abrir contas bancárias em diversas instituições financeiras, inclusive na Caixa, para conseguir empréstimos de natureza pessoal e empresarial.


Durante as apurações, foi verificado que um mesmo investigado teria utilizado cinco números de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) diferentes, com pequenas variações de dados pessoais, para constituir empresas e obter empréstimos bancários que não foram quitados.

"Com o documento falso, por meio de um contador que também está sendo investigado, conseguiam fazer declaração de imposto de renda, constituir empresa, colocavam renda elevada. O objetivo era ir ao banco e conseguir um empréstimo alto. Daí, eles movimentavam os recursos. A questão do caminho do dinheiro, para onde foi , a gente vai conseguir quando chegar o resultado da quebra de sigilo", explicou. O nome da operação, “Prados”, é uma referência ao sobrenome mais utilizado pelos fraudadores na confecção dos documentos falsos.


Operação American Dream 2

Esta operação é um desdobramento da Operação “American Dream”, deflagrada em Juiz de Fora em 20 de outubro de 2015. A ação desarticulou uma organização criminosa que fraudava cartões de crédito e os usava para comprar produtos no exterior, que eram revendidos no Brasil por valores 10% a 30% mais baratos. Na época, 14 pessoas foram presas em Juiz de Fora, Rio de Janeiro e em Maringá. O foco foi em Juiz de Fora; prejuízo estimado era de mais de R$ 20 milhões.


Segundo o delegado Gabriel Xavier, nesta terça as equipes estiveram em seis alvos, sendo que um deles tinha dois mandados na Operação American Dream.


Neste caso, o objetivo é responsabilizar criminalmente cinco integrantes do grupo criminoso não identificados na primeira fase da investigação. Entre eles, estão dois empregados da Caixa Econômica Federal, sendo um de Brasília e o outro de Fortaleza (CE), suspeitos de vazar dados de correntistas para os membros da quadrilha incumbidos de operacionalizar a clonagem de cartões de crédito.

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