A capital mineira enfrenta um alerta crescente com o registro de quatro casos confirmados de infecção por Candida auris, um superfungo notoriamente resistente e difícil de detectar. Além dos infectados, 24 pacientes estão sob observação no Hospital de Pronto Socorro (HPS) João XXIII, que se tornou o epicentro deste surto alarmante.
Declarações do Secretário de Saúde
Em resposta à emergência, o secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, enfatizou a necessidade de vigilância rigorosa nas instituições de saúde, onde a vulnerabilidade é maior. “Nossa preocupação é dentro dos hospitais, onde pacientes fragilizados estão em risco. A transmissão do fungo se dá principalmente entre os mais debilitados”, alertou Baccheretti, destacando que a população em geral não está em risco imediato, mas que a situação requer atenção constante.
Diante da gravidade da situação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) convocou reuniões com representantes da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e especialistas em infecções. A Anvisa está atenta aos surtos em todo o país, fornecendo suporte técnico e orientações atualizadas para a identificação e controle dessa ameaça, que pode resultar em consequências severas para pacientes imunocomprometidos.
Desafios no Tratamento
O tratamento de infecções por Candida auris é particularmente complexo devido à formação de biofilmes, que protegem o fungo de muitos antifúngicos. Pacientes geralmente precisam de uma combinação de medicamentos antifúngicos para combater a infecção, um processo que demanda vigilância e ajustes constantes.
Enquanto a Secretaria de Saúde do Estado assegura que o Hospital João XXIII está adotando todas as medidas necessárias para proteger pacientes e profissionais, a situação exige uma resposta rápida e eficaz para conter a ameaça do superfungo.
Fique de olho no @jornalcarangola⤵️
Comments