PRF: 98 pessoas morreram nas estradas entre 30 de abril e 4 de maio
98 mortos e quase mil feridos em 5 dias

Operação Dia do Trabalho expõe tragédia nas rodovias: 98 mortos e quase mil feridos em 5 dias
🚨 Alerta nacional: imprudência, excesso de velocidade e álcool transformam feriadão em tragédia nas estradas brasileiras
O Brasil enfrenta uma dura realidade: a Operação Dia do Trabalho 2025, realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), revelou um cenário alarmante nas rodovias federais. Entre os dias 30 de abril e 4 de maio, foram registrados 892 acidentes, que deixaram 98 mortos e 945 feridos. Um feriadão que deveria ser de descanso se transformou em luto para centenas de famílias.
Alta velocidade e álcool: combinação mortal nas estradas
Quase 38 mil infrações foram emitidas durante o período da operação. Destas, mais da metade – 54,3% – referem-se a excesso de velocidade, demonstrando a urgência de uma mudança cultural no comportamento dos motoristas. O número também revela a persistência da imprudência, mesmo diante das campanhas educativas e do endurecimento das penalidades previstas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Em paralelo, 95 motoristas foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool, e outros 507 se recusaram a realizar o teste do bafômetro. A Lei Seca (Lei nº 11.705/2008), apesar de rigorosa, ainda é desafiada por uma parcela significativa da população. Como agravante, 54 motoristas foram presos por embriaguez, configurando crime de trânsito com risco potencial à vida de terceiros.
A quem pertence a responsabilidade pela tragédia?
Embora a PRF tenha intensificado a fiscalização e esteja trabalhando com números preliminares, os dados já indicam falhas estruturais e culturais. A responsabilidade pela segurança viária transcende os órgãos públicos. É um reflexo da consciência coletiva, ou da ausência dela, no trânsito brasileiro. O que leva milhares de pessoas a desafiar os limites de velocidade e as leis de trânsito, mesmo diante de tantos alertas?
Um país em luto silencioso: histórias interrompidas no asfalto
Por trás das estatísticas, há famílias destruídas, sonhos interrompidos, vidas ceifadas por segundos de negligência. O feriado, que deveria celebrar o trabalhador brasileiro, termina marcado por uma tragédia nacional. A frieza dos números esconde as lágrimas, as UTIs lotadas, os lutos silenciosos.
O papel das campanhas educativas e das políticas públicas
Fica o desafio para os gestores públicos: como transformar os números em ações? É preciso avançar para além da repressão. Campanhas educativas permanentes, educação para o trânsito nas escolas, investimento em infraestrutura viária segura e revisão da legislação penal são peças essenciais de um mesmo quebra-cabeça.
Especialistas em segurança viária defendem ainda a ampliação do uso de tecnologia de monitoramento e a implementação de programas de prevenção baseados em análise preditiva de dados. A ideia é antecipar os riscos, em vez de apenas reagir às tragédias.
Comparativos que exigem reflexão
Apesar do aumento da fiscalização, os números mostram que ainda estamos longe de um cenário aceitável. Quando comparado ao mesmo período de 2024, o crescimento no número de feridos e mortos é preocupante. Isso demonstra que, mesmo com avanços tecnológicos e maior presença policial, há um limite para o que o Estado pode fazer se a cultura de direção perigosa não for combatida na raiz.
Conclusão: uma nova ética no trânsito
O Brasil precisa de um novo pacto social sobre o trânsito. A impunidade, o descaso e a falsa sensação de liberdade ao volante continuam cobrando um preço inaceitável. Que esta Operação do Dia do Trabalho de 2025 não entre apenas para as estatísticas, mas para a consciência coletiva de que cada vida importa.
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Segurança Números preliminares são da operação Dia do Trabalho Brasília 05/05/2025 - 18:23 Roberto Piza / Rafael Guimarães Oussama El Ghaouri – Repórter da Rádio Nacional PRF acidentes operação Dia do Trabalho segunda-feira, 5 Maio, 2025 - 18:23 1:03
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