Mãe e Filho Têm Vidas Ceifadas em Tragédia Anunciada: Falta de CNH e Responsabilidade Resultam em Morte Brutal em Santa Luzia

"Mãe e filho morrem atropelados após motorista sem CNH perder controle de carro"

Um domingo de luto, indignação e um alerta nacional sobre negligência no trânsito

Era para ser uma tarde tranquila no bairro São Geraldo, em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Mas o que se viu neste 11 de maio de 2025 foi uma cena devastadora: Lucilene Rodrigues Carneiro Neves, de 40 anos, e seu filho, Luan Henrique Rodrigues Neves, de apenas 9 anos, foram brutalmente atropelados por um carro desgovernado. As vidas interrompidas de mãe e filho ecoam como um grito silencioso por justiça e responsabilidade no trânsito brasileiro.

Motorista sem habilitação e com histórico irresponsável

O motorista, Anestor Santos Carvalho, de 54 anos, dirigia sem possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou qualquer permissão legal para conduzir veículos. Segundo informações da Polícia Militar, ele alegou que os freios falharam durante a descida. Embora tenha admitido ter ingerido bebida alcoólica mais cedo, o teste do bafômetro deu negativo. Contudo, a ilegalidade da sua condução já configura um agravante grave.

Câmeras registraram o momento do impacto fatal

Imagens de uma câmera de segurança registraram o instante em que o veículo atinge mãe e filho antes de colidir com um muro e capotar. A gravação, de extrema violência, circula nas redes sociais e causa comoção nacional. Moradores da região relatam que o ponto onde o acidente ocorreu já é conhecido por ser perigoso, e que a ausência de fiscalização de trânsito agrava o risco para pedestres.

Tragédia evidencia falhas sistêmicas e cobra providências urgentes

O acidente é mais do que um caso isolado: é reflexo de um sistema falho, onde milhares de motoristas sem habilitação circulam impunemente. De acordo com dados do Observatório Nacional de Segurança Viária, estima-se que mais de 1 milhão de condutores irregulares trafeguem diariamente no Brasil, expondo a população a perigos constantes.

Lucilene e Luan agora se tornam símbolos involuntários de uma realidade negligenciada. A ausência de fiscalização efetiva, a permissividade social e a impunidade alimentam a repetição de tragédias como essa, que poderiam — e deveriam — ser evitadas.

Comoção na comunidade e apelo por justiça

Após o ocorrido, a comoção tomou conta das redes sociais e dos moradores locais. Familiares e amigos organizaram uma vigília em memória das vítimas. A comunidade clama por justiça e punição exemplar ao motorista. A Polícia Civil já instaurou inquérito e aguarda o laudo da perícia técnica. Anestor foi detido e conduzido à delegacia, onde prestou depoimento.

Dia das Mães marcado pela dor

Ironia trágica: no mesmo dia em que o país celebrava o Dia das Mães, uma mulher teve sua maternidade brutalmente interrompida. Lucilene morreu ao lado do filho que gerou, numa cena que rasga o coração de qualquer ser humano. Não há palavras suficientes para mensurar o impacto emocional da tragédia. E justamente por isso, é urgente refletir sobre a banalização da irresponsabilidade no trânsito.

O que é preciso mudar?

Essa tragédia reacende o debate sobre a necessidade de:

• Investimentos em educação para o trânsito desde a infância


• Campanhas de conscientização permanentes


• Fiscalização rigorosa em regiões de risco


• Punições mais severas a infratores reincidentes

Não se trata apenas de leis. Trata-se de uma cultura de respeito à vida. E vidas como as de Lucilene e Luan não podem continuar sendo estatísticas frias.

Conclusão: Que a dor se transforme em legado

O Jornal Carangola se solidariza com os familiares e se compromete a manter a cobertura deste caso até sua completa apuração. Não podemos aceitar que a morte de uma mãe e de uma criança seja em vão. Que sirva de alerta, de símbolo, de despertar.

Que esta dor gere mudança.

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