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Arsenal de guerra em mãos erradas: 71 armas são apreendidas por dia em Minas


10,6 mil armas foram apreendidas em Minas nos cinco primeiros meses deste ano

Uberaba, no Triângulo Mineiro, foi cenário de um filme de guerra. Dez bandidos armados até os dentes foram presos, ontem, após uma tentativa de assalto a banco. A quadrilha estava com 12 fuzis, um deles capaz de derrubar até avião. A apreensão do forte aparato, no entanto, não é um caso isolado e mostra o arsenal encontrado em mãos erradas no Estado. De janeiro a maio deste ano, mais de 10 mil armas irregulares foram recolhidas em Minas, média de 71 por dia. O número divulgado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MG) chama a atenção. Para especialistas, muitos desses artefatos, principalmente os de grosso calibre, são obtidos por bandos de todo o Brasil nas fronteiras com países vizinhos. Uma das soluções apontadas para evitar o acesso é aumentar o contingente de policiais e reforçar as fiscalizações nessas áreas. “É preciso ter mais apuração nesses locais para saber como essas armas entram no Brasil e como chegam até as quadrilhas”, alerta Islande Batista, ex-chefe do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio da Polícia Civil. Para o delegado aposentado, que atuou por 35 anos na corporação, apesar de o limite ser muito extenso, a Força Nacional deve se aprofundar nessas ações. Propósito criminoso Controles internos de inteligência, para identificar as quadrilhas e interceptar qualquer tipo de negociação, e operações mais sistemáticas. Essas são as sugestões de Carlos Augusto Marecos, advogado e membro da Comissão de Direito Criminal da OAB, em Uberaba. De acordo com ele, o rigor é necessário, pois essas armas chegam ao Brasil com endereço e objetivo. “Arsenal de guerra de origem russa ou norte-americana, por exemplo, não chega com o intuito de oferecer segurança pessoal ao dono. O aparato tem propósito criminoso, de ações criminosas”, acrescenta o advogado. “Temos que tentar eliminar a procura por esse armamento”, define. Porta-voz da Polícia Militar, o major Flávio Santiago explica que armamento pesado é encontrado em casos de crimes de maior gravidade, geralmente executados por grupos organizados, e sempre encaminhados à Polícia Civil. “Em outras situações, como as de armas irregulares, utilizamos a inteligência em segurança pública para acompanhamento de infratores, além de denúncias”. Terror Durante a tentativa de fuga, a quadrilha que tocou o terror na cidade do Triângulo Mineiro deixou três pessoas feridas por armas de fogo. A primeira, e a mais grave, uma mulher que levou um tiro na cabeça e estava internada em estado gravíssimo até o fechamento desta edição. Conforme a PM, outros dois homens também foram alvejados, mas não correm risco de morrer.

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