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Brasileiros deveriam voltar a comer arroz e feijão, alertam nutricionistas

Muita gente, com medo de engordar, abandonou o prato típico. O problema, porém, não está na mistura, e sim na quantidade ingerida



O medo de comer carboidrato e engordar tem afastado a população brasileira do padrão de comida in natura e do velho e bom arroz com feijão.


"Essas refeições estão sendo substituídas por outros tipos, pricipalmente por alimentos industrializados", observa a Clarissa Hiwatashi Fujiwara, nutricionista, mestre em Ciências e membro do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO). 

O prato feito brasileiro, com arroz, feijão, bife e uma saladinha de alface e tomate, por exemplo, é nutricionalmente completo e acompanha as diretrizes do Guia alimentar para a população, do Ministério da Saúde. "Reúne fontes de carboidratos, proteínas animal, vegetal e o arroz e feijão são complementares. O arroz é deficiente em um aminoácido chamado Lisina, enquanto o feijão não tem metiomina. Com essa combinação, ambos de completam", explica a nutricionista. 

Para Luciana Rocha, nutricionista da Clínica Upbe, o prato típico da vovó garante uma ingestão equilibrada de fibras, proteínas e carboidrato.


"O que acontece hoje é que as pessoas estão errando muito na quantidade. Arroz e feijão é um par perfeito e não tem um custo alto", avalia.


Segundo Luciana, as pessoas pararam de se alimentar com arroz e feijão e foram para o frango com batata doce, mas fazem suplementação com polivitaminico.


"Não digo para comer todos os dias o arroz com feijão, mas pode fazer parte das refeições três vezes por semana. E há substituições inteligentes, há uma infinidade de tipos de feijão e grãos, por exemplo. A carne também pode ser trocada por peixes. A sardinha é uma opção mais barata e excelente fonte de ômega 3", recomenda.


A nutricionista Fabia Ferreira Elias, da Clínica Maurício Hirata, também defende que o arroz com feijão é uma combinação perfeita de aminioácidos. A indicação, porém, vai depender muito do objetivo e das restrições dos pacientes. "Se for alguém que tem diabetes precisará tomar mais cuidado da quantidade de arroz e o tipo de arroz", alerta. 


Outra dica importante de Fabia é sobre o preparo dos alimentos. "As comidas in natura devem ser priorizadas, essas sem qualquer tipo de processamento. Não ainda pegar um feijão em lata. No preparo, também vale ter atenção ao uso de excessivo de óleo de soja, ou ao bife frito e à quantidade de sal na salada", explica.

Fora esses cuidados, o PF nosso de cada dia segue sendo nutricionalmente perfeito. 

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