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Exposição de 5 segundos é suficiente para contrair variante Delta

Tudo indica que um contato próximo de apenas cinco a dez segundos com alguém contaminado pela variante Delta do coronavírus seja suficiente para contrair a cepa. Esse é um alerta feito pela diretora Geral de Saúde de Queensland, na Austrália, Jeannette Young.

© Alejandro Castellon/istock Madrid, Spain - June 18, 2020: People are using mask in their new life routine about Covid-19 pandemic.


A suspeita surgiu após um caso em New South Wales, perto de Sidney, em que duas pessoas se cruzaram em um shopping. Elas ficaram próximas por apenas cinco a dez segundos, sem se tocar fisicamente. Ambas estavam sem máscara e não tinham se vacinado contra a covid-19 ainda.


De acordo com Jeannette Young, a evidência mostra mudanças no modo de transmissão do coronavírus. “No início da pandemia, 15 minutos de contato próximo era o número a considerar. Agora, parece que cinco a 10 segundos são preocupantes. O risco está muito mais elevado do que há um ano”, disse.

A evidência de que a transmissão ocorra em tão curto tempo pode ser uma característica da variante Delta que explicaria por que ela está se espalhando com tanto sucesso.


Descoberta pela primeira vez na Índia, essa variante é tida como a mais transmissível de todas. Os cientistas estimam que ela seja 60% mais contagiosa do que a variante que surgiu na Inglaterra, por exemplo.


Saiba mais sobre a variante indiana que causa preocupação no mundo

Estudos já mostram que a cepa é mais transmissível e, por isso, foi considerada "preocupante" pela OMS.

Enquanto o coronavírus circular livremente nos países, novas variantes irão surgir. Essa é a lógica para a qual cientistas vem alertando. Com alguns países vivendo a segunda e até a terceira ondas da covid-19, o mundo agora enfrenta outro motivo de preocupação, uma nova cepa, chamada de B.1.617, ou variante indiana, que já chegou ao Brasil.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa cepa é mais contagiosa e considerada “preocupante”, mas ainda é investigado se ela está relacionada a quadros mais graves de covid-19 e se ela aumenta o risco de reinfecção.

Além da indiana, são consideradas “variantes de preocupação global”: a britânica (B.1.1.7), a sul-africana (B.1.351), a brasileira (P.1).

Ainda segundo a OMS, a cepa indiana já foi detectada em 49 países e 4 territórios até agora e já apresenta três versões, com pequenas variações entre elas: a B.1.617.1, a B.1.617.2 e a B.1.617.3.


Crédito: Kalpit Bhachech/istock

Embora a B.B.1.617 venha sendo apontada como a responsável pela explosão de casos na Índia, que enfrenta recordes diários de casos e de mortes, a OMS ressalta que o aumento da transmissão no país ainda não é totalmente compreendido. Vários fatores podem ter relação, como aglomerações em eventos religiosos e políticos e baixa adesão a medidas de prevenção.

E como ficam as vacinas? Dão conta da variante indiana?

Estudos feitos até agora indicam que sim, embora essa variante reduza a eficácia dos imunizantes. Uma investigação feita no Reino Unido apontou que as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca/Oxford são “altamente efetivas” contra essa variante após as duas doses.


A fórmula da Pfizer apresentou efetividade de 88% contra a doença sintomática causada pela mutação indiana duas semanas após a segunda dose. Essa taxa de eficácia foi menor que a observada contra a variante britânica (B.1.1.7), de 93%.

Já o imunizante da AstraZeneca/Oxford demonstrou 60% de eficácia contra a cepa que se originou na Índia, duas semanas após a aplicação da segunda dose. Eficácia também menor que a registrada contra a variante britânica (B.1.1.7), de 66%.

Estudos sobre a eficiência da vacina CoronaVac em relação á variante indiana ainda estão e andamento. Redação

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