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Militares e advogado são presos suspeitos de integrar esquema de tráfico de armas no Sul de Minas

Foto do escritor: Jornal CarangolaJornal Carangola

Na primeira fase da operação, foram apreendidas 23 armas de fogo e 1279 munições

Cinco pessoas foram presas nesta terça-feira (14), no Sul de Minas, durante a segunda fase da operação "Proditor", do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), suspeitos de envolvimento em um esquema de tráfico de armas de fogo e munição, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Entre os supeitos estão dois policiais militares e um advogado. 

Segundo o promotor Igor Serrano, a segunda fase da operação foi desdobrada devido a análise do material apreendido na primeira fase e ao andamento das investigações. "Esta investigação se iniciou a partir de representação formulada pela PM de indícios de prática de comércio de arma de fogo e lavagem de dinheiro de civis com participação de militares", disse. 

Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de prisão em Passos e São Sebastião do Paraíso. Os detidos foram encaminhados para o 12° Batalhão da PM em Passos e para presídios das duas cidades. 


Na primeira fase da operação, em outubro passado, foram cumpridos 36 mandados de busca e 10 de prisão temporária, sendo que seis mandados de busca e dois de prisão haviam sido expedido em desfavor de policiais militares. Na ocasião, foram apreendidas 23 armas de fogo e 1279 cartuchos intactos, que resultou em 12 prisões em flagrante. 


Na época, foram oferecidas denúncias pela prática de 34 crimes de comércio ilegal de armas de fogo e três ilícitos de lavagem de dinheiro, além do crime de organização criminosa. 

"Já nesta segunda fase, foram requeridas e decretadas outras cinco prisões preventivas cujos mandados foram todos cumpridos hoje (terça). Importante ressaltar que nesta segunda fase foram denunciadas pessoas que já haviam sido denunciadas na primeira fase e outras que, embora figurassem na primeira fase como investigadas, ainda não haviam sido denunciadas em razão da falta de elementos", detalha Serrano. 

Segundo ele, durante as fases 1 e 2 da operação surgiram ainda novos nomes de pessoas envolvidas no esquema, portanto, as investigações continuam. 

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