O governador Romeu Zema (Novo) reconheceu que o pagamento de jetons aos secretários de Estado é uma prática incorreta e que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) acertou ao incluir no projeto da Reforma Administrativa a emenda que proíbe o benefício. “Concordamos que não é correto”, declarou Zema.
Os jetons são gratificações recebidas por agentes políticos ou servidores públicos pelo trabalho em comissões, colegiados ou outros órgãos de deliberação.
A reforma administrativa foi aprovada pela Assembleia Legislativa na última terça-feira (30), após meses de negociação. De última hora foi incluída a emenda sobre a proibição dos jetons e outra que determina o limite de 30% no número de servidores comissionados e o governador informou que não vetará essas inclusões.
“Só faremos algum veto mediante alguma alternativa discutida com a Assembleia Legislativa”, disse Zema.
Em conversa com jornalistas nesta quinta-feira (2), na Cidade Administrativa, Zema avaliou que espera chegar a um consenso sobre o tema.
Zema também defendeu a abertura de uma ampla discussão para buscar uma forma de remuneração mais justa para o primeiro escalão, muito baixa, segundo o governador, se comparada a da iniciativa privada.
A nomeação de secretários nos conselhos de estatais como Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e da subsidiária Light, por exemplo, permite somar até R$ 16 mil na remuneração do primeiro escalão. O salário de um Secretário de Estado gira em torno de R$ 8.500 líquido.
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