O bioma da Mata Atlântica, um dos mais ameaçados do mundo, voltou a ser o foco de uma das maiores operações de combate ao desmatamento no Brasil, a "Mata Atlântica em Pé". Coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), a sétima edição da operação, realizada entre 16 e 27 de setembro, fiscalizou 113 alvos em 39 municípios da Região Norte e do Vale do Jequitinhonha.
As ações resultaram em um impressionante aumento nas multas aplicadas, totalizando R$ 56,272 milhões, além do embargo de 2.854 hectares de áreas desmatadas. Comparado ao ano passado, os números refletem um salto significativo: a área fiscalizada foi 280% maior, e o valor das multas aplicadas quadruplicou, demonstrando uma resposta rigorosa das autoridades em relação à supressão ilegal de vegetação nativa.
A operação envolveu o Núcleo de Combate a Crimes Ambientais (Nucrim) do MPMG, a Polícia Militar Ambiental, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Esses órgãos atuaram em conjunto para monitorar e conter a devastação de um dos biomas mais ricos em biodiversidade, cujo desmatamento contribui diretamente para a crise climática global.
Essa intensificação na fiscalização reflete a urgência de proteger a Mata Atlântica, um bioma essencial para o equilíbrio ambiental, conservação de recursos hídricos e combate às mudanças climáticas.
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