“Vovó do Tráfico” é presa novamente em Minas após perseguição policial com drogas no carro

Idosa de 74 anos, que cumpria pena domiciliar com tornozeleira eletrônica, foi flagrada em fuga com crack e cocaína em Itabirinha

Uma idosa de 74 anos, conhecida como “Vovó do Tráfico”, foi presa em flagrante neste sábado (12/7) em Itabirinha, no Vale do Rio Doce (MG), após uma perseguição policial que terminou com a apreensão de drogas, dinheiro e celulares. A mulher já cumpria prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica e não poderia estar fora de casa sem autorização judicial.

Denúncia e fuga pelas ruas da cidade

A Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima de que um homem de 60 anos, conhecido por envolvimento com o tráfico, estaria vindo de Governador Valadares para Itabirinha com entorpecentes. Um cerco foi montado e o veículo identificado — um Gol — foi abordado na entrada da cidade.

O condutor desobedeceu à ordem de parada e iniciou uma fuga em alta velocidade pelas ruas, passando por escolas, praças e comércios. Durante o trajeto, uma caixa de óculos foi arremessada pela janela, contendo uma pedra grande de crack e uma porção de cocaína.

Intercepção e prisão em flagrante

Após cerca de 5 km de perseguição, o veículo colidiu com dois carros estacionados e foi interceptado. No interior estavam o motorista de 60 anos, uma mulher de 39 anos e a “Vovó do Tráfico”, que ocupava o banco traseiro.

Além das drogas, foram apreendidos R$ 493 em dinheiro e três celulares. Os três foram presos em flagrante por tráfico de drogas e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Governador Valadares.

Histórico e reincidência

A idosa já havia sido presa em 2021 por tráfico de drogas no bairro Vila Nova, em Itabirinha, onde foi apontada como responsável por comercializar entorpecentes em sua residência. Desde então, passou a cumprir pena em regime domiciliar, com restrição de circulação.

Segundo a PM, ela deveria permanecer 24 horas em casa, podendo sair apenas com autorização judicial ou em caso de urgência médica comprovada. A mulher alegou que voltava de uma consulta médica e havia pegado carona com o motorista, mas não justificou a presença de drogas no veículo.

Fonte: G1 Vales de MG, CNN Brasil