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Carangola,21/09/2025

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MPMG aciona prefeito de Alto Rio Doce por compra de caminhonete de luxo com recursos públicos

Veículo de R$ 350 mil adquirido para uso exclusivo do prefeito é alvo de ação que pede sequestro, nulidade de licitação e ressarcimento.

Fonte: Ministério Público de Minas Gerais / O Tempo / RCWTV
MPMG aciona prefeito de Alto Rio Doce por compra de caminhonete de luxo com recursos públicos


MPMG aciona prefeito de Alto Rio Doce por compra de caminhonete de luxo com recursos públicos


Veículo de R$ 350 mil, uso exclusivo do chefe do Executivo, é alvo de ação que questiona licitação e pede sequestro e ressarcimento



O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) propôs, no dia 19 de setembro de 2025, uma Ação Civil Pública contra o município de Alto Rio Doce, o prefeito do município e a empresa fornecedora da caminhonete Ford Ranger, avaliada em R$ 350 mil, sob suspeita de uso indevido de recursos públicos em aquisição considerada de luxo para uso exclusivo do gestor municipal. 



Licitação direcionada e ilegalidade apontada


A denúncia indica que o processo licitatório foi direcionado para a compra de um modelo de alto padrão, contrariando o artigo 20 da Lei 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações), que veda expressamente a aquisição de bens de luxo pela administração pública.



Características de ostentação


O veículo possui motor de 250 cavalos, motor com seis cilindros e acessórios sofisticados como assentos de alto padrão, sensores de faixa, retrovisores com sensores de aproximação, características que, segundo o MPMG, extrapolam o necessário para as atividades administrativas municipais, especialmente em um cenário onde a população enfrenta transporte público ou saúde com veículos muito mais básicos. 



Poder público, princípios violados e solicitação de tutelas urgentes


O Ministério Público solicita tutelas urgentes, como o sequestro do veículo, com fé depositária da empresa vendedora, proibição de uso até decisão definitiva, avaliação judicial do estado do veículo (quilometragem, condições, avarias) e retorno ao patrimônio da empresa ou ressarcimento por parte do gestor. 



Nulidade da licitação e responsabilização


A ação também pede que o contrato administrativo seja declarado nulo, com efeitos retroativos, responsabilização da empresa vendedora e do prefeito, e restituição dos benefícios indevidos. 



Este caso simboliza um momento crucial no controle dos gastos públicos, na ética administrativa e no respeito aos princípios constitucionais da moralidade, da eficiência e da economicidade, lembrando que o poder veio para servir ao cidadão, não para ostentação desnecessária.



Fonte: Ministério Público de Minas Gerais / O Tempo / RCWTV








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