Ao lado de Castro e Hugo, Tarcísio elogia megaoperação no Rio
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), elogiou nesta segunda-feira (1°) a megaoperação que deixou 122 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, em outubro.
Ao lado de Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro, e do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), Tarcísio disse que a medida foi “corajosa”.
“As forças do Rio demonstraram que não há território onde o Estado não entre. O Rio de Janeiro mostrou que o Estado é mais forte, o Estado derrota o crime. Foi uma operação corajosa. Eles demonstraram: não vamos mais admitir”, afirmou durante evento no Quartel da Luz, no centro da capital paulista.
A megaoperação policial nomeada de “Contenção” utilizou cerca de 2.500 agentes e tinha como objetivo combater a expansão territorial da facção criminosa CV (Comando Vermelho). Foram cumpridos aproximadamente 100 mandados de prisão contra lideranças do grupo criminoso.
O número de mortos fez com que a ação superasse o Massacre do Carandiru, se tornando a mais letal do país.
O governador de São Paulo também agradeceu ao presidente da Câmara pela aprovação do PL (Projeto de Lei) Antifacção, que recebeu 370 votos favoráveis e 110 contrários na Casa Legislativa.
“Graças à coragem do presidente da Câmara, Hugo Motta, a gente teve a aprovação do projeto antifacção, que independentemente da denominação, ele endurece o combate ao crime, como o terrorismo. Porque o que o crime organizado faz no Brasil é semelhante ao terrorismo”, completou Tarcísio.
O texto aprovado na Câmara foi relatado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP), ex-secretário da Segurança Pública de São Paulo.
A proposta endurece penas quando os crimes cometidos tiverem ligação com facções criminosas e/ou milícias, além de estabelecer outros critérios para tipificação e progressão penal; bloqueio e restrição de bens e intervenção em empresas que possam ser citadas em investigações.





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