Mulher agredida e encontrada no Rio Paraíba do Sul morre em Campos dos Goytacazes
Vítima de 24 anos sofreu traumatismo craniano e não resistiu após quase uma semana internada
Mulher agredida e encontrada no Rio Paraíba do Sul morre em Campos dos Goytacazes
Vítima de 24 anos sofreu traumatismo craniano e não resistiu após quase uma semana internada
Uma mulher de 24 anos, identificada como Julia de Souza, morreu na noite deste sábado (13) em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Ela havia sido agredida e encontrada desacordada no Rio Paraíba do Sul no último domingo (7).
Julia estava internada em estado grave na Unidade de Pacientes Graves (UPG) do Hospital Ferreira Machado (HFM), após sofrer traumatismo craniano e diversas escoriações pelo corpo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o corpo foi removido do hospital por volta das 22h e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Campos.
Segundo a Polícia Militar, a corporação foi acionada após denúncias de que uma mulher estava sendo agredida na região da Usina São João. Testemunhas relataram que o agressor bateu a cabeça da vítima no chão antes de colocá-la em um carro. Pouco depois, os policiais localizaram o suspeito dentro do rio, segurando a mulher desacordada. Ele foi preso em flagrante.
O suspeito, apontado como companheiro da vítima, passou por exame de corpo de delito e foi encaminhado para um presídio do município. O caso é investigado pela Polícia Civil. Até o momento, não houve contato com a defesa do acusado.
Fonte: g1 / Aldeia News
Editorial:
Violência contra a mulher exige resposta firme e urgente
A morte de Julia de Souza, vítima de agressão brutal em Campos dos Goytacazes, é mais um triste retrato da violência doméstica que continua a ceifar vidas no Brasil. O caso, marcado por extrema crueldade, reforça a urgência de políticas públicas eficazes e de proteção às mulheres.
Nós do Jornal Carangola acreditamos que cada episódio como este deve servir de alerta para sociedade e autoridades. A prisão em flagrante do suspeito é um passo necessário, mas insuficiente diante da recorrência de crimes semelhantes.
O Jornal Carangola sustenta que combater a violência contra a mulher é responsabilidade coletiva. É preciso fortalecer redes de apoio, ampliar canais de denúncia e garantir que vítimas tenham proteção real e imediata. A vida de Julia não pode ser apenas mais um número nas estatísticas: deve ser um chamado à ação.





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