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Carangola,14/05/2025

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Homem é condenado a quase 13 anos de prisão por ameaças de estupro e morte contra deputadas mineiras

Sentença reconhece uso de pseudônimos e crimes cibernéticos graves, como pornografia infantil, incitação à automutilação e veiculação de símbolos nazistas

g1 Minas / Ministério Público de Minas Gerais
Homem é condenado a quase 13 anos de prisão por ameaças de estupro e morte contra deputadas mineiras Deputadas mineiras ameaçadas: Lohanna (PV), Bella Gonçalves (Psol) e Beatriz Cerqueira (PT) — Foto: Guilherme Bergamini/ALMG


Homem é condenado a quase 13 anos de prisão por ameaças de estupro e morte contra deputadas mineiras



Sentença reconhece uso de pseudônimos e crimes cibernéticos graves, como pornografia infantil, incitação à automutilação e veiculação de símbolos nazistas


A Justiça de Minas Gerais condenou um homem a 12 anos e nove meses de prisão por ameaças de estupro e morte contra três deputadas estaduais: Beatriz Cerqueira (PT), Bella Gonçalves (Psol) e Lohanna (PV). A sentença foi baseada em investigação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e atuação conjunta das polícias Civil e Militar.



O réu, que não teve seu nome revelado, era apontado como o líder de um grupo anônimo que operava na deep web, disseminando conteúdo violento, pornográfico e de incitação ao ódio. Ele foi preso em maio de 2024, em Olinda (PE).



Crimes cibernéticos e ocultação de identidade



De acordo com o MPMG, o condenado utilizava diversos pseudônimos, entre eles "Leon" e "Grow", e técnicas de ocultação digital para cometer os crimes. Ele praticava:



  • Ameaças e injúrias contra parlamentares

  • Transmissão e publicação de pornografia infantil

  • Instigação à automutilação

  • Veiculação de símbolos nazistas

  • Associação criminosa e corrupção de menores



Operação e prisão



A prisão ocorreu após meses de investigação e foi executada em Olinda, Pernambuco. Na residência do acusado, foram apreendidos computador e celular com conteúdo de violência extrema, automutilação e pornografia infantojuvenil.



Ameaças às deputadas mineiras



Em setembro de 2023, as deputadas começaram a receber ameaças via redes sociais e e-mails institucionais. A resposta das autoridades incluiu a formação de uma força-tarefa em conjunto com a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).



O grupo anônimo operava em fóruns denominados "chans", plataformas acessadas principalmente pela deep web. Nesses ambientes, os participantes publicavam conteúdos que incitavam crimes hediondos, como estupros, assassinatos e necrofilia.



Conclusão e responsabilização



A condenação é resultado de uma atuação conjunta entre o MPMG, Gaeciber, Polícia Militar e Polícia Civil. Apesar da sentença, ainda cabe recurso da decisão.





















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