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Carangola,18/05/2025

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Padre diz que não batizará bebês reborn: “encaminhadas ao psiquiatra”

Casal disputa guarda e lucros de bebê Reborn em ação judicial inusitada.

cnnbrasil.com.br
Padre diz que não batizará bebês reborn: “encaminhadas ao psiquiatra”



Padre viraliza ao recusar batismo de bebê Reborn e reacende debate sobre limites da fé e realidade



Com humor e crítica sutil, padre Chrystian, que soma 3,7 milhões de seguidores, nega cerimônias religiosas a bonecas hiper-realistas e levanta reflexões sobre saúde mental, redes sociais e judicialização do simbólico


O padre Chrystian Shankar, conhecido por sua grande presença digital com mais de 3,7 milhões de seguidores no Instagram, viralizou ao abordar o polêmico tema das bonecas Reborn. Em publicação feita neste sábado (17), o sacerdote foi direto: não realiza batismo, primeira comunhão ou orações de libertação para bonecas hiper-realistas.



Com um toque de humor, afirmou que “tais situações devem ser encaminhadas ao psicólogo, psiquiatra ou, em último caso, ao fabricante da boneca”. A publicação gerou milhares de reações, comentários espirituosos e uma nova onda de debates na internet.



Nos comentários, internautas brincaram com a situação: alguns acusaram o padre de "rebornfobia", enquanto outros sugeriram que ele seria denunciado ao "conselho tutelar Reborn". Teve até quem oferecesse serviços de babá para as bonecas.



Além das piadas, muitos seguidores demonstraram surpresa e incredulidade com o fato de algumas pessoas realmente buscarem serviços religiosos para bonecas. A postagem do padre tornou-se símbolo de uma crítica bem-humorada a um fenômeno crescente nas redes sociais.



Briga na Justiça: guarda e monetização



O episódio escancara uma realidade cada vez mais complexa: o envolvimento emocional — e financeiro — com as bonecas Reborn. A advogada e influenciadora Suzana Ferreira relatou em suas redes sociais o caso de um casal que disputa na Justiça a guarda de uma dessas bonecas, que inclusive possui perfis monetizados nas redes.



Segundo Suzana, além da “guarda”, o impasse inclui a administração das contas digitais da boneca, que geram engajamento, publicidade e lucros. "O perfil da bebê Reborn rende monetização e virou um ativo digital. Isso é patrimônio", afirmou a advogada.



A cliente, segundo ela, também desejava regulamentar a “convivência” com a boneca e impedir que sua ex-companheira tivesse acesso ao brinquedo. Custos com enxoval e cuidados também estavam em debate.



Projetos de lei e o debate político



Com a explosão do tema na mídia e nas redes sociais, o Congresso Nacional recebeu pelo menos três projetos de lei com o objetivo de regular atendimentos relacionados a bebês Reborn no sistema público de saúde e em espaços religiosos, buscando separar o que é simbólico do que é institucionalmente aceitável.



Enquanto a sociedade se divide entre o humor e a preocupação, a fala do padre Chrystian trouxe à tona uma discussão urgente: até que ponto a fantasia digitalizada pode ou deve ser legitimada por instituições públicas e religiosas?





Padre Chrystian brinca nas redes com pedidos de batismo para bonecas Reborn. — Foto: Reprodução/Instagram



Fonte: CNN Brasil














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