Minas Gerais lidera debate nacional sobre segurança vacinal no I Seminário Mineiro de Farmacovigilância

Evento da SES-MG reúne especialistas, fortalece políticas públicas e posiciona o estado como modelo nacional em imunização

Nos dias 3 e 4 de junho de 2025, o Auditório do Centro de Atividades Didáticas 2 da UFMG, em Belo Horizonte, tornou-se palco de uma jornada transformadora no campo da saúde pública: o I Seminário Mineiro da Rede de Farmacovigilância. Promovido pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o evento reuniu gestores públicos, pesquisadores e especialistas de renome nacional para refletir, aprimorar e fortalecer as práticas de vacinação e vigilância pós-imunização.

Eduardo Prosdocimi, subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, destacou o protagonismo do estado, que lidera os investimentos em vacinação no Brasil. Já Jadher Pércio, do Ministério da Saúde, exaltou o pioneirismo mineiro na capacitação de equipes e no monitoramento ativo de eventos adversos.

Minas Gerais vem se consolidando como referência nacional com iniciativas inovadoras, como os vacimóveis — unidades móveis que levam a vacinação a regiões remotas — e a promoção de capacitação contínua de profissionais. A integração dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) nas estratégias de farmacovigilância amplia ainda mais o alcance e a segurança da imunização.

Durante o seminário, foram discutidos os eventos adversos pós-vacinação e os avanços nas técnicas de farmacovigilância. Estudos apresentados revelaram caminhos promissores na prevenção de reações e na construção de um sistema de saúde mais responsivo, empático e baseado em evidências científicas.

Este evento não apenas reafirma o papel de Minas como liderança sanitária, mas também desperta uma reflexão coletiva sobre a confiança na ciência e a importância da informação clara, transparente e acessível — fundamentos que formam a espinha dorsal de qualquer política de saúde bem-sucedida.

As estratégias apresentadas apontam para um modelo de atenção integral à saúde, que reconhece o indivíduo não como número, mas como ser biopsicossocial — sujeito de direitos, sensações, crenças e experiências. Em tempos de desinformação, Minas Gerais oferece um antídoto: conhecimento, ação estratégica e compromisso com o bem comum.