O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu fazer mudanças de última hora nos compromissos finais de sua visita à França.

Ele abriu mão de participar de um jantar de gala em homenagem aos principais líderes presentes na chamada COP dos Oceanos, na cidade de Nice, no sul da França.

Lula foi um dos convidados para o evento, realizado no próprio hotel onde está hospedado na cidade.

Os anfitriões do jantar são os líderes da ONU e o presidente francês, Emmanuel Macron, com quem o presidente tem uma ótima relação.

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), diz que o jantar nunca entrou formalmente na agenda oficial do presidente, mas não informou os motivos dele ter preferido não participar – apesar de ser um dos principais convidados.

O presidente também resolveu antecipar em mais de duas horas sua visita à sede da Interpol, na cidade de Lyon, que fica a cerca de 40 minutos de voo de Nice.

O encontro na Interpol, a polícia mundial, vai acontecer agora no final da manhã de segunda-feira (9), no horário local. Inicialmente, estava prevista para a tarde do mesmo dia.

Com isso, a agenda do presidente no início da Conferência da ONU para os Oceanos, em Nice, na manhã de segunda, ficará mais curta.

Segundo a CNN apurou, a partida do presidente está prevista para acontecer por volta das 13h de segunda,  horário inicialmente previsto para o encontro com o chefe da Interpol, em Lyon.

No domingo (8), Lula participou normalmente de outros eventos no principado de Mônaco e em Nice.

Ele fez um discurso no Fórum da Economia Azul, em Mônaco, e se reuniu com líderes em seu hotel, onde participou de um almoço com o presidente do Conselho Europeu, António Costa – quando os dois conversaram, entre outras coisas, sobre o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.

Mudanças na agenda presidencial durante viagens internacionais são relativamente comuns, por motivos logísticos ou em relação a encontros bilaterais que acontecem às margens de grandes eventos – muitas vezes decorrentes das dificuldades de combinar as agendas lotadas dos vários líderes presentes.

Mas são mais raras mudanças concentradas em poucas horas e no final das viagens.