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Carangola,21/09/2025

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Influenciador mineiro foragido é preso nos Emirados Árabes

Lohan Ramires, condenado a mais de 23 anos de prisão, foi capturado em Dubai após trabalho conjunto de autoridades brasileiras e internacionais.

Fonte: Polícia Civil de Minas Gerais / Ministério Público de Minas Gerais
Influenciador mineiro foragido é preso nos Emirados Árabes


Influenciador mineiro foragido é preso nos Emirados Árabes


Lohan Ramires, condenado a mais de 23 anos de prisão, foi capturado em Dubai após trabalho conjunto de autoridades brasileiras e internacionais



Lohan Ramires, influenciador digital natural de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foi preso em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em 4 de setembro de 2025. A detenção ocorreu após um trabalho de inteligência conjunto entre a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Polícia Federal (PF) e a Interpol.



Crimes e condenações


Ramires foi condenado a mais de 23 anos de prisão pelos crimes de tráfico de drogas, associação criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Ele era um dos principais alvos das operações Diamante de Vidro, Má Influência e Erínias, conduzidas pelo MPMG e PCMG. Durante as investigações, foram apreendidos bens de luxo, como veículos e joias, adquiridos com recursos ilícitos.



Atuação nas redes sociais


Com mais de 600 mil seguidores, Ramires utilizava suas redes sociais para promover a venda ilegal de anabolizantes e ostentar uma vida de luxo. Sua prisão foi possível após seu nome ser incluído na difusão vermelha da Interpol, permitindo sua detenção em território estrangeiro.



Próximos passos


Após a prisão, iniciaram-se os trâmites legais para sua extradição ao Brasil, onde cumprirá as penas impostas pela Justiça mineira. A ação reforça o compromisso das autoridades brasileiras no combate ao crime organizado e à atuação de criminosos que tentam se esconder no exterior.



Fonte: Polícia Civil de Minas Gerais / Ministério Público de Minas Gerais





Influenciadores digitais e o risco de crimes internacionais


O caso de Lohan Ramires evidencia um fenômeno crescente: a atuação de influenciadores digitais em atividades ilícitas e o alcance da fiscalização internacional. Enquanto alguns criam conteúdos legítimos e educacionais, outros utilizam sua visibilidade para promover tráfico, lavagem de dinheiro e fraudes, explorando a audiência para fins ilegais.



Comparativo Brasil x Exterior



  • Brasil: Crescimento do uso de redes sociais para negócios ilícitos; fiscalização nacional depende da atuação da Polícia Civil, Ministério Público e Interpol para casos internacionais.

  • Estados Unidos e Europa: Estrutura robusta de monitoramento de redes sociais, parcerias com plataformas digitais, leis de combate a crimes financeiros e extradição rápida em casos de ilícitos transnacionais.

  • Retorno e impacto: Influenciadores que se envolvem em crimes enfrentam bloqueios de contas, perda de patrocínios, arresto de bens e processos internacionais, mostrando que a visibilidade não protege de consequências legais.



O caso de Ramires também demonstra que a cooperação internacional é cada vez mais eficiente: sua prisão nos Emirados Árabes Unidos só foi possível graças à difusão vermelha da Interpol, alertando que fronteiras digitais e físicas não garantem impunidade. Esse cenário evidencia a necessidade de regulamentações mais rígidas, monitoramento contínuo e conscientização da audiência sobre o poder e o risco do mundo digital.



Para influenciadores legítimos, é crucial integrar ética, transparência e educação financeira ou social em sua atuação online, reforçando que notoriedade digital deve andar de mãos dadas com responsabilidade legal e social.












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