Taxista de Fervedouro preso por apoio logístico em latrocínio
Operação Latro avança e expõe rede criminosa atuando no interior de Minas

Taxista de Fervedouro é preso pela Polícia Civil durante investigação de latrocínio em Divino.
Operação Latro avança e expõe rede criminosa atuando no interior de Minas
Fervedouro (MG) — A Polícia Civil realizou nesta terça-feira (23) uma importante prisão que pode redefinir o combate à violência no interior de Minas Gerais. Um jovem taxista de apenas 22 anos foi detido em Fervedouro, suspeito de dar suporte à fuga dos autores do latrocínio que vitimou Marcelo Furtado, em Divino, no último mês de fevereiro.
O elo logístico que dificultava a justiça
Identificado como M.J., o taxista teria desempenhado um papel crucial na logística dos crimes, atuando como peça-chave na retirada dos criminosos logo após os roubos. Segundo as investigações, ele os aguardava em pontos estratégicos, muitas vezes em áreas rurais de difícil acesso, para garantir o êxito na fuga.
Esse tipo de apoio não apenas atrasa a ação policial, como também permite que criminosos se reagrupem, escondam provas e planejem novos delitos. É a engrenagem invisível que mantém organizações criminosas em movimento.
Uma quadrilha articulada e perigosa
Até o momento, a Operação Latro já resultou na prisão de sete integrantes do grupo. A quadrilha está envolvida em uma sequência de crimes, incluindo roubos de motocicletas, execuções por encomenda e latrocínio. O padrão de atuação revela um grau de organização que exige resposta institucional coordenada.
Apreensões que podem mudar o rumo da investigação
Durante a operação, foram apreendidos celulares, roupas, capacetes e documentos que reforçam os indícios contra os envolvidos. O material recolhido pode ser decisivo para a conclusão do inquérito e o indiciamento formal dos suspeitos.
A Polícia Civil destaca a importância da colaboração da população, que vem auxiliando de forma anônima e eficaz no fornecimento de informações que impulsionam as diligências.
Prisão temporária e possíveis condenações
M.J. encontra-se no presídio regional, à disposição da Justiça. Caso confirmada sua participação nos crimes, poderá responder por latrocínio, associação criminosa e favorecimento pessoal. A pena, somada, pode ultrapassar duas décadas de prisão.
O caso acende um sinal de alerta para os municípios do interior: o combate à criminalidade exige vigilância permanente, denúncia cidadã e ações coordenadas das forças de segurança.
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