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Carangola,07/05/2025

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Operação Egrégora investiga fraude no INSS em Minas Gerais

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Operação Egrégora investiga fraude no INSS em Minas Gerais





Golpe milionário contra o INSS: Polícia Federal desmantela esquema que durou quase 20 anos


Operação Egrégora desmascara fraude milionária no INSS envolvendo identidades falsas por quase duas décadas



 Grupo de idosos se passou por 40 pessoas diferentes e causou
prejuízo de R$ 11,5 milhões aos cofres públicos
 



Fraude no INSS expõe vulnerabilidade histórica e alerta
para corrupção sistêmica


 Minas Gerais voltou aos holofotes nacionais após a Polícia
Federal, em parceria com o Ministério da Previdência Social, deflagrar a
Operação Egrégora — uma ação que desvelou um dos esquemas mais audaciosos de
fraude previdenciária dos últimos anos. O golpe, arquitetado por um grupo de
idosos, utilizou identidades falsas para drenar mais de R$ 11,5 milhões da
União, em uma operação que se estendeu por quase duas décadas.



 A investigação conduzida pela 3ª Vara Criminal da Justiça
Federal levou ao cumprimento de três mandados de prisão preventiva e oito de
busca e apreensão em Belo Horizonte, Contagem e Betim, cidades da Região
Metropolitana. O crime revela falhas profundas em um sistema que, ao mesmo
tempo em que tenta garantir dignidade ao cidadão idoso, abre brechas que
favorecem a manipulação e o desvio de recursos públicos.



 Como o golpe funcionava: engenharia social e documentos
forjados



O grupo criminoso criou uma teia complexa de falsificações
documentais — incluindo certidões de nascimento, identidades e comprovantes de
residência — para construir identidades fictícias que simulavam idosos em
situação de vulnerabilidade. Assim, conseguiam acessar benefícios assistenciais
que deveriam ser destinados a brasileiros realmente necessitados.



 Este tipo de estelionato previdenciário, além de criminoso,
é socialmente corrosivo: mina a credibilidade do sistema e retarda avanços em
políticas públicas voltadas à justiça distributiva.



 R$ 5,2 milhões em prejuízo evitado: um trabalho de
inteligência estatal



Segundo a PF, a operação conseguiu impedir perdas adicionais
superiores a R$ 5,2 milhões, interrompendo o ciclo de fraudes antes que outros
"beneficiários fantasmas" fossem ativados. A ação foi batizada de
“Egrégora” — termo que, no campo simbólico, representa a força coletiva gerada
por um grupo. Aqui, de forma irônica, refere-se à associação criminosa
orquestrada por pessoas que, pela idade, deveriam simbolizar experiência e
integridade.



 O Brasil que cria leis, mas não fiscaliza o essencial



A audácia desse esquema aponta para um vício institucional
mais amplo: a tendência legislativa de multiplicar leis, muitas vezes
redundantes, enquanto a fiscalização e a aplicação efetiva das normas
existentes seguem negligenciadas. Em vez de investir em sistemas robustos de
auditoria, cruzamento de dados e inteligência digital, o Estado ainda gasta
tempo e dinheiro em projetos de lei que nada mais fazem do que reafirmar obrigações
já previstas constitucionalmente.



 Trata-se de um jogo de cena legislativo que desvia a atenção
da ineficiência estrutural e, por vezes, mascara interesses particulares.
Enquanto isso, a sociedade paga a conta — seja por meio de fraudes silenciosas
como essa, seja pela banalização do sentido de justiça.



 Reflexão final: ética e tecnologia no combate à corrupção
invisível



Este caso é mais do que uma fraude contábil — é um retrato
do Brasil que precisamos reformular. Não basta punir os culpados após duas
décadas de prejuízo. É preciso reforçar a inteligência institucional
preventiva, integrar bancos de dados, investir em tecnologia de verificação de
identidade, e, sobretudo, educar para uma cultura de integridade desde os
primeiros anos escolares.



 A Operação Egrégora não deve ser apenas uma manchete — mas
um ponto de inflexão para uma gestão pública mais vigilante, ética e
tecnicamente preparada.


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Fraude de R$11,5 milhões: INSS é alvo da Operação Egrégora | Jornal Carangola



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