Submetralhadora artesanal é apreendida durante operação por tráfico em Espera Feliz

Polícia Militar encontra armas, drogas e dinheiro em residência de suspeito de 28 anos, preso em flagrante no bairro João Clara

ESPERA FELIZ (MG) — A sombra do crime continua desafiando a paz em comunidades do interior de Minas. Na tarde desta terça-feira (03/06), uma operação da Polícia Militar culminou na prisão de um homem de 28 anos por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo no bairro João Clara, em Espera Feliz.

A intervenção ocorreu por volta das 16h30, quando a Patrulha de Operações (POP) identificou movimentação suspeita na Rua Rio de Janeiro, endereço marcado por um recente homicídio envolvendo arma de fogo. O suspeito foi abordado no momento em que deixava sua residência.

Na revista pessoal, os policiais localizaram uma pedra bruta de crack e pequenas porções da mesma substância. Porém, o que viria a seguir revelaria uma rede bem mais complexa: na casa do suspeito, escondida sob o colchão, uma réplica de pistola. Mas o verdadeiro choque viria do armário da cozinha: uma submetralhadora de fabricação artesanal.

A busca também resultou na apreensão dos seguintes itens:

• 1 papelote de cocaína


• 1 tablete e 1 bucha de maconha


• 5 pedras brutas de crack


• R$ 672 em dinheiro


• 1 aparelho celular


• 1 rolo de plástico filme


• Várias embalagens plásticas tipo “chup-chup”, comumente usadas para embalar drogas

O homem foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde permanece à disposição da Justiça. A operação é mais um reflexo do esforço da Polícia Militar em conter o avanço da criminalidade na região, por meio de ações incisivas e estratégias de inteligência territorial.

Quando mergulhamos na psique dos territórios urbanos marginalizados, entendemos que ações como essa não são apenas repressivas, mas fazem parte de um processo profundo de reconstrução social, onde a presença do Estado se reafirma pela segurança, pela justiça e pela esperança. Em tempos de crescente insegurança, a presença ativa das forças de segurança representa mais que uma proteção — é um sinal de que a sociedade ainda reage.