MPMG deflagra segunda fase da operação Fernão de Noronha em Juiz de Fora
Seis pessoas são presas por sonegação fiscal e lavagem de dinheiro; prejuízo ao Estado supera R$ 63 milhões
MPMG deflagra segunda fase da operação Fernão de Noronha em Juiz de Fora
Seis pessoas são presas por sonegação fiscal e lavagem de dinheiro; prejuízo ao Estado supera R$ 63 milhões
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Coordenadoria Regional da Ordem Econômica e Tributária (Caoet/Juiz de Fora), com apoio do Gaeco Zona da Mata, deflagrou na manhã desta terça-feira (4 de novembro) a segunda fase da operação Fernão de Noronha.
Foram cumpridos seis mandados de prisão e dezesseis mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Criminal de Juiz de Fora. Os alvos já haviam sido denunciados em 2022 por sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Segundo a denúncia, os investigados formaram uma organização criminosa familiar que utilizava a estrutura do Posto Central, localizado na Av. Francisco Bernardino, para sonegar ICMS e enriquecer ilicitamente. O dano aos cofres públicos ultrapassa R$ 63 milhões.
Esquema sofisticado e expansão patrimonial
O grupo começou a operar em 2008 e, ao longo dos anos, expandiu seu patrimônio com investimentos em logística de combustíveis e aquisição de imóveis. A Justiça determinou o sequestro de 26 veículos e sete imóveis, além do bloqueio de contas bancárias até o limite do prejuízo estimado.
Na primeira fase da operação, em 2021, foram descobertas provas de movimentações em dinheiro vivo incompatíveis com a atividade declarada. Também foram identificadas garagens clandestinas com armazenamento irregular de combustíveis, levantando suspeitas de adulteração e receptação de produto furtado.
O MPMG segue com as investigações para aprofundar a responsabilização dos envolvidos e garantir o ressarcimento ao erário.
Fonte: Ministério Público de Minas Gerais (MPMG)





COMENTÁRIOS