Prefeito de Vieiras é flagrado com R$ 90 mil em espécie durante fiscalização na BR-040
Ricardo Celles Maia não apresentou comprovantes da origem do dinheiro e já teve mandato cassado por irregularidades eleitorais
Prefeito de Vieiras é flagrado com R$ 90 mil em espécie durante fiscalização na BR-040
Ricardo Celles Maia foi abordado pela PRF em Paracatu e não apresentou comprovantes da origem do dinheiro
Durante uma fiscalização de rotina na BR-040, em Paracatu, no Noroeste de Minas Gerais, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou uma caminhonete conduzida por Ricardo Celles Maia, prefeito da cidade de Vieiras, localizada na Zona da Mata mineira. Dentro do veículo, os agentes encontraram uma mala contendo mais de R$ 90 mil em espécie.
Segundo os policiais, o dinheiro estava visível em uma bolsa semiaberta sobre o assoalho da caminhonete. Questionado sobre a origem do montante, o prefeito afirmou que costuma transportar valores em espécie, mas não apresentou qualquer comprovante que justificasse a posse da quantia.
O valor foi apreendido para investigação, e o prefeito foi liberado, assim como o veículo. O caso será apurado pelas autoridades competentes, que buscam esclarecer a origem do dinheiro e verificar se há relação com possíveis ilícitos.
Ricardo Celles Maia já esteve envolvido em controvérsias políticas. Em fevereiro deste ano, ele e o vice-prefeito Antônio Augusto tiveram seus mandatos cassados por decisão da Justiça Eleitoral. A sentença, proferida pelo juiz Maurício José Machado Pirozi, da 187ª Zona Eleitoral de Muriaé, apontou violação de normas eleitorais durante o pleito de 2024.
Apesar da condenação à inelegibilidade por oito anos, ambos permanecem no cargo devido a recursos ainda pendentes de julgamento. Ricardo Celles foi reeleito com 2.510 votos válidos, mas sua permanência no Executivo municipal depende da decisão final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O episódio levanta questionamentos sobre a conduta de gestores públicos e reforça a importância da transparência na administração. A posse de grandes quantias em dinheiro vivo, sem justificativa documental, pode indicar práticas irregulares e exige atenção das autoridades e da sociedade.
O Jornal Carangola segue acompanhando o caso e reforça o compromisso com a informação clara, acessível e responsável.





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